domingo, 3 de janeiro de 2010

Algumas poesias...



Vou começar com essa poesia por nunca ter mostrado ela, e porque não me lembrava dela e achei quando fui procurar algo pra estrear essa joça...


coco (escatologia)


É tão bom!

Mas também repugnante

Cheiro de brejo ou pior

E a sensação de dever cumprido

Ou de alívio...

São inúmeras sensações

que muitos devem ter, E por isso mesmo

Vou me prender a minha

Que defino como um momento

Em que nada nem ninguém me 

incomodará ou dirá besteiras a respeito de mim

é um trono e eu,

o rei.

o rei de mim mesmo, porém

súdito da vontade, da fisiologia

da anatomia humana, e quem sabe da 

histologia.

só sei que esse momento envolve uma parte ruim

quando nos rendemos ao mundo externo 

e temos que sair 

como se nada tivesse acontecido

rindo e cumprimentando a todos

por pior que esteja o estado de nossas mãos





Recado ao tempo.

Afasta-te de mim,
Pelo menos o peso.
Pra ver se não correm
os dedos, no papel.
senão corre o medo.

Esquece de repente
O minuto, filho teu,
Filho inculto, que pra viver
Robotizou o trabalho,
E se repete a cada 60.
E assim do suor do ofício, 
Faz passar o dia.

Não faz caso de horas.
Não esquenta com sol
A lua, teus olhos de lince
Se faz quieta, mas sente.
Que mesmo passando sereno,
Talvez pessimista,
O tempo, ao contrário de nós,
Olha sempre pra frente.


Catedrais


Catedrais....

são pedras sobre pedras

O fanatismo a flor do mundo.

É a busca por uma resposta...


Monumentos expostos,

são ferro sobre ferro,

A beleza da arte,

Passando depressa,

Pra nos lembrar,

Que há tempo perfeito,

Podemos parar pra pensar.


Catedrais...

Sou eu sobre você

O fanatismo a flor da pele,

Essa é a melhor resposta...


A linha do medo,

em trasnversal,

E na linha principal,

toda beleza do novo,

do inusitado prazer,

de ser amado.

E se tornar, assim,

monumento exposto,

Que por entre o cinza,

destila reflexão e poesia,

pelo ferro, pelas catedrais...


Os poemas não foram e não serão postados segundo nenhum critério que não seja a vontade do escritor, só para deixar claro que não há ai nenhuma cronologia, ou qualquer forma de distribução padronizada.

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