domingo, 18 de julho de 2010

Nem sei por que...

Sou o que não posso ser,
De tanto me reinventar,
Perdi o Eu de mim.
Elo entre o físico e o moral,
Meus pensamentos,
já não vagam sozinhos.

Bom saber que essa Luz,
não larga de mão meu chão.
mas até que ponto é bom,
Te ter dona da minha razão?

E sem pestanejar,
Os dedos correm sem ti,
Com o intuito de alcançar
Suas mãos, que já não estão aqui.

(Vem poder da criação)
To assim e nem sei por que,
Penso, repenso ,
Repasso todos os passos
E tudo me leva a você

Prali

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Poema do Vovô surfista

Passeio por todos,
Meus gostos agradam,
Meu papo arrasa
E minha coluna dói

Queimado de sol,
Um pouco esticado
Saio a noite com meu filho,
sou, é claro, separado.

A ação do tempo me fez assim,
Tirou da validade eternos amores,
Pois me desculpem as ex-bonitas,
Mas beleza é fundamental.