sábado, 20 de fevereiro de 2010

OS QUE HOJE, ONTEM, MAS NUNCA AMANHÃ.


Coitada dela que acha que é,

pobre dela que é só sorriso,

meu pranto é mais que ela,

e meu sorriso é só castigo.

Pra ela e não para mim.

Sou eterno viajante,

mas acho que ancorei,

num lugar 

bem mais distante.


Aquele bom amigo,

que juro, 

não dá pra largar,

chamo-o de primo,

e ele sabe seu lugar,

Mas sou eterno viajante

que nunca vai pousar,

se você com tanta mudança,

não pode me entender,

juro, difícil é ver

você brilhando no ar.

Mesmo com tanta pretensão

não sei te entender,

mais difícil é compreender,

O que tens pra dizer.


Coitado de vocês,

que num dia,

qualquer,

me fizeram algum mal,

rezo pros santos que não conheço,

rezo pra um mal que não vejo,

As vezes rezo por vocês.

Mas sempre soube,

desde sempre

Quem um dia é minha vez.


Um comentário: