quarta-feira, 23 de junho de 2010

Um poeta aprendiz

Que seja tarde, 

Seu dia de se desgarrar,

Passeia pela sala,

O cheiro de jacarandá.


E assim a noite,

te leva cedo, meu filho,

Me largas aqui sentada,

Pra melhor sentir o pinho.


Um Dia , cupim me rasga,

Madeira não silencia,

Sou tronco mas não raiz.


Passeio madeira podre,

Mas finquei no chão

Um poeta aprendiz

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